quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Espanha - Barcelona


Day 7 – 16 de janeiro, quarta-feira
Hoje nosso dia começou bem cedo na Rambla, tão cedo que a rua ainda estava vazia. O movimento só começa mesmo por volta das 10h, pelo menos no inverno. Tomamos café num bar e seguimos caminho.
Passeamos pelo Mercado da Boquería, o mais típico de Barcelona, que vende de tudo, desde chocolates e cogumelos, frutas e temperos, até chacina (embutidos) e peixes. É lotado de gente, colorido e animado. Uma verdadeira feira livre espanhola, bem como eu adoro! O café da manhã nem precisava ter sido num lugar qualquer, podia ter sido na Boquería!



 Quando saímos, a Rambla já estava fervilhando de gente. Cheio de performáticos, vendedores de flores e animais. (Atenção ao mosaico de Miró no chão!) Caminhamos até o final, na Plaza Cataluña, e voltamos, entrando na Rua Portaferrissam em direção ao bairro gótico.
As ruelas do bairro antigo são muito simpáticas e estreitas, com um comércio bem mais transado e arrojado, fugindo um pouco do típico turistão.
Nossa primeira parada foi na Catedral, uma igreja gótica. O coro é a parte mais bonita da igreja, que tem também um belo altar.
Continuamos andando um pouco a esmo pelas ruas do bairro gótico e chegamos a Via Laietana. Daí fomos até o Mercado de Santa Caterina, parecido à Boquería, mas mais chique e arrumadinho.
Voltando, fomos até a Plaza St. Jaume, onde ficam o Palau de la Generalitat e a Casa de la Ciutat.
Almoçamos na Brasserie Flo e seguimos para o Palau da Música Catalana. Fizemos uma visita guiada, mas, infelizmente, não deixam tirar fotos. O palácio é lindo, desde a fachada até o salão interno. O fundo do palco é decorado com mulheres instrumentistas de diversas raças. O lustre / claraboia no teto é lindo, com mil pequenos retalhos que compõe o vitral.
Seguimos então pela via Laietana até o carrer Montcade, onde fica o Museo Picasso. Até agora achei o museu mais bem organizado e explicado. As salas são divididas pelas fases artísticas do pintor, todas muito bem explicadas. Só não tem muitas obras da fase cubista, mas, em compensação, tinha uma série em que ele fez uma releitura cubista de “As Meninas”, de Velazquez.
Voltamos ao hotel caminhando, passeando pelas ruas agitadas de Barcelona.
Descansamos um pouco e saímos para jantar na Casa Calvet. O projeto da casa foi feito pelo Gaudí e é absolutamente lindo. A comida estava espetacular, um dos melhores jantares da vida.
De entrada, comi foie gras com musseline de figo. O primeiro prato era um solomillo de ternera com setas e brócolis e para o Dani, um ternero lechal com molho de queijo e cenoura. De sobremesa, mousse de chocolate com coco e banana, além de framboesa com amêndoas e sorvete de canela.
Antes de voltar para o hotel, ainda passamos na Plaza Reial, onde a noite fervilha. Entramos na boite Jamboree e aproveitamos um pouco a night barceloneta.

Day 8 - 17 de janeiro, quinta-feira

Começamos o dia subindo as Ramblas. Paramos para tomar café e seguimos até a Plaza Cataluña, onde pegamos o bus turistic. Com o ônibus, podíamos descer nas paradas e depois pegar o próximo. Bem prático.
O roteiro foi uma verdadeira imersão em Gaudí. Começamos subindo o Passeio de Gracia, uma rua linda, com prédios muito bonitos e um comércio sofisticado.
As duas primeiras paradas são em construções de Gaudí, a Casa Batló e a Pedreira. As fachadas são incríveis, cheias de curvas arredondadas e coloridas. Não descemos. Essa visita fica para o final.
Foto da Casa Batló à noite
A parada seguinte foi na Sagrada Família. Aí, descemos e ficamos bastante tempo, admirando a obra inacabada. Ainda falta quase metade das torres do projeto inicial, uma fachada lateral (da Glória) e grande parte do interior.
As duas fachadas principais (da Natividade e da Paixão) já estão prontas e são completamente diferentes. A primeira é muito rica em detalhes, fazendo o modernismo parecer até um pouco rococó. A segunda, da Paixão, é simples e austera, ilustrando o sofrimento de Cristo.

O interior da igreja ainda está cheio de andaimes e pouco se vê do altar. Embaixo, há um museu com o projeto original de Gaudí e fotos de diversas fases da construção.
 Pegamos o ônibus novamente e fomos até o Parc Guell, na verdade um empreendimento imobiliário fracassado, financiado pelo mecenas de Gaudí, Ernesto Guell. Hoje, a área é um parque público. As partes mais bonitas são as “grutas”, a galeria das colunas com o teto decorado de mosaicos e o pátio superior, com os bancos ondulados com mosaicos coloridos e a vista da cidade.


Pegamos o ônibus novamente e seguimos o trajeto, agora sem descer. Passamos pelo mosteiro de Pedralbes, Palau Reial, Estádio do Barcelona e, por fim, voltamos à Plaza Cataluña.
Descemos na Pedreira e subimos até o terraço, decorado com chaminés em forma de suspiros e soldados. O terraço é todo escalonado, muito bonito e interessante. No andar de baixo, tem um apartamento decorado. É legalzinho, um pouco estilizado demais.

Finalmente, fomos comer. Pegamos um táxi até o Botafumeiro, na Gran de Gracia. Comemos um polvo delicioso e callos com garbanzo. Para voltar ao hotel, fomos passeando pelo Passeio de Gracia, vendo as lojas o movimento e as construções lindas.
Chegamos ao hotel, deixamos as compras, nos trocamos e saímos de novo. Já eram 21h30, 22h.
Descemos as Ramblas até a Plaza Colón. Pela Rambla de Mar, cruzamos até Port Vell, onde tem shopping, cinema e o aquário de Barcelona. Demos a volta no complexo, não vimos nenhum lugarzinho interessante. Pegamos um táxi e fomos até a Playa de la Barceloneta.
O lugar é um charme, cheio de bares, lounges, boites e restaurantes na orla da praia. Sentamos no Opium, comemos e depois o bar virou boite. O lugar e o conceito são super interessantes, mas o serviço precisa melhorar...

Day 9 – 18 de janeiro, sexta-feira
Hoje, começamos o dia com um café da manhã bem carregado na Boquería, com bocadillo de solomillo de ternera e coca-cola. Continuando até a Plaza Cataluña, pegamos a outra rota do bus turistic.
Começamos subindo pelo Passeio de Gracia, Av. Diagonal, Plaza de España e chegamos ao Poble Espanyol, que tem uma reconstituição de diversos lugares e cidades característicos da Espanha. Tem várias lojinhas de artesanato que, além de venderem seus produtos, têm um pequeno ateliê para fabricá-los.
O lugar é simpático, mas meio bobo e fica bem vazio. Fica em cima de um monte, então, de alguns pontos, temos uma vista bonita de Barcelona.
A parada seguinte foi na Fundação Joan Miró. Ver Miró com calma me fez gostar mais dele. A questão é se desligar de ter que entender o que ele quis dizer. Às vezes, arte não quer dizer nada...
A parada seguinte foi o Museu Histórico da Cataluña. Passeamos pelo Passeio de Joan de Borbó, onde tem vários restaurantes em frente à marina. As terrazas estavam super agradáveis com o sol de fim de tarde. Sentamos para almoçar / pinchar.
O entardecer estava lindo Fomos caminhando por todo o passeio para tentar pegar um teleférico para Monjuic, mas, infelizmente, chegamos bem na hora em que saía o último. Foi uma pena, pois teria sido lindo ver a cidade de cima com o céu pintado de vermelho (apesar de dar um certo medinho).
Então, caminhamos pelo Passeio Maritim Barceloneta, até chegar ao mesmo conjunto de bares de ontem. Pegamos novamente o ônibus até Plaza Cataluña, passando pela Vila Olímpica, a primeira a ser construída como um empreendimento imobiliário, para as Olimpíadas que mudaram a história da cidade.
Aí, pegamos um táxi até a Plaza de España para ver a Font Màgica. Caminhamos desde a praça, subindo pela Av. Reina Maria Cristina até a fonte e o MNAC – Museu Nacional de Arte da Catalunya. A fonte mágica não estava funcionando por problemas técnicos, mas as fontes do museu eram lindas e deram um espetáculo a parte.
Voltamos até o hotel, nos trocamos e saímos de novo, sem nem descansar.
Subimos as Ramblas e o Passeio de Gracia e jantamos no Tapa Tapa. As tapas estavam ótimas, tipicamente espanholas.

3 comentários:

  1. Barcelona é sensacional e sempre há algo de interessante e típico catalão nessa cidade. Eu amo Barcelona e o seu modo de vida bem contagiante. Durante o meu intercâmbio na Espanha, eu tive a oportunidade de conhecer essa linda cidade, e aproveitei para tomar um curso de espanhol em Barcelona e foi bem legal.

    Eu estudei numa escola chamada Sprachcaffe Languages Plus e aperfeiçoei muito os meus conhecimentos de espanhol. Recomendo uma visita em Barcelona como também a escola de idiomas onde tomei minhas aulas de espanhol.

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    1. Oi, Lourival.
      Bem bacana a dica do seu curso de espanhol.
      Barcelona realmente é incrível e extremamente contagiante! Uma cidade para voltar muitas e muitas vezes.

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    2. A Barcelona falam muito pouco o espanhol. Quando eu fui lá me disseram: No parla espanhol . Parla catalã si um plau!!!!!

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