sábado, 23 de julho de 2011

Nova York


Introdução
Antes de começar a contar sobre a viagem para Nova York, tenho que fazer uma pequena introdução e falar da companhia da minha viagem.
Há muito tempo, rolava a lenda da viagem do quarteto, que parecia que nunca ia sair do papel. As opções eram muitas, e as dificuldades também. Até que, um belo dia, a Rita disse que ia viajar a trabalhar. Carolina do Norte, ou do Sul, já nem lembro mais. O momento era mais do propício para, finalmente, realizar a viagem do quarteto! (Nem preciso dizer que a ideia foi da Rapha, né?) E assim foi. Cada um saiu à cata das suas passagens, e lá fomos nós, rumo a Nova York, nada mais Sex and the City (mas, pra mim, foi só the City, né?!), nada mais apropriado do que conhecer Nova York todas juntas.
Dizem que viajar em grupo é difícil, que só assim você conhece realmente a pessoa, e tudo isso é muito verdade. Em viagem, todos os pequenos momentos são elevados a uma escala acima do normal. Isso pode ser bom, ou não... No nosso caso, teve de tudo, momento briga, choro, riso, gargalhada, lagriminha. E o que ficou foi bom, muito bom, maravilhoso!
Por isso, antes de começar, queria agradecer a Ana, Rapha e Rita pela nossa viagem maravilhosa! Agora, que venham outras!

Day 1 – 03 de abril de 2011, domingo
Começamos com um dia mais light, depois do voo cansativo. Eu fiquei até meio mareada. Quando sentamos para comer, parecia que o restaurante estava balançando. Mas vamos lá.
Chegamos no hotel por volta das 11h, mas não conseguimos fazer o check-in, que só começa às 16h. Quando chegamos, Ritilha já estava tomando café e esperando a gente. O nosso timing foi ótimo. Já começou o momento alegria novaiorquina! Então, deixamos as malas na recepção e saímos para explorar a Big Apple.
Antes de mais nada, compramos um disposable phone na AT&T, um não, dois. Eu fiquei me sentindo no Law & Order! Se der merda, e só jogar o telefone fora! No fim das contas, o telefone era uma porcaria, mas valeu muito a pena. Viagem em grupo tem que ter meio de comunicação.
Depois, continuamos nosso passeio pelo Lower East Side, em direção ao Balthazar, na Spring Street. O passeio pela Spring foi ótimo. Tem de tudo lá: Pinkberry (o melhor sorvete de yogurt do mundo, segundo a Tamara, igualzinho a todos os Yogoberries da vida), Rice to Riches (loja de arroz doce de milhares de sabores, com várias frases divertidas. O sabor é estranho, não é lá grandes coisas, mas a ideia é genial), Lombardi’s pizza e milhares de outros restaurantes e lojas.

Chegamos ao Balthazar com a intenção de almoçar e tinha uma fila de espera de 1h30, então resolvemos procurar outro lugar. Sentamos no Tartinery, na Mulberry Street, 209. O restaurante serve vários tipos de tartines diferentes. E como uma brusqueta, mas num pão bem maior. Cada uma escolheu o seu drinque, inclusive a Ana! Fizemos degustação de drinques e de tartines. Foi um ótimo primeiro almoço. O banheiro do restaurante é imperdível. A Rita foi a primeira e fez o maior mistério. Depois, cada uma foi ver qual era a surpresa e tcharam!

As paredes eram todas de quadro negro e tinha giz para escrever. Eu fui a última e, quando entrei, já tinha vários recadinhos! Super criativo.
Depois do almoço fomos caminhar na Broadway, rumo às compras. Entramos em todas as lojas: Bloomingdales, H&M, Zara, Levi’s, Victoria’s Secrets, Banana Republic. Todas ficavam reunidas em mais ou menos duas ou três quadras da Broadway. Experimentamos de tudo (milhares de jeans na Levi’s – milhares mesmo), provamos de tudo (incluindo cupackes que eram distribuídos na Bloomis) e ainda ganhamos brindes e samples depois de fazer compras na Clinique. So far so good!
Na esquina da Broadway com a Prince, tem uma Dean & DeLuca, que é bem mais do que uma delicatessen. Essa loja em especial (tem várias espalhadas por Nova York, cada uma de um tamanho) é quase um supermercado, com tudo lindo e caprichado, milhares de queijos, chocolates, conservas, sanduíches, etc. Nem todos os Dean & DeLuca de Nova York são assim. A maioria é mais para um café.
Depois da tarde de compras, voltamos para o hotel mortas. Desarrumamos as malas, descansamos um pouco, tomamos banho e saímos para a noite. Fomos jantar no Stanton Station, um restaurante de tapas que fica na rua de trás do nosso hotel.
Para começar a viagem cheia de sparkles, pedimos um prosecco, presente da mami para o quarteto. Comemos vários pratinhos de tapas, todos muito gostosos.
Tínhamos chegado no restaurante por volta das 22h, e a cozinha fechava as 23h, então tivemos que nos apressar um pouco nos nossos pedidos. Mas, mesmo assim, foi uma noite muito agradável, num lugar com um clima ótimo.
* Detalhe para a cidade que nunca dorme! Aqui, começou uma das minhas desmistificações de Nova York. A cidade dorme, sim, como outra qualquer, São Paulo inclusive. Pode ter alguns lugares, bares, night clubs e afins que varem a noite, mas isso tem em qualquer lugar. Fora isso, não é lá tão simples assim encontrar restaurantes abertos tarde da noite.
Enfim, como estávamos com a Rita, a noite não podia terminar tão cedo quanto Nova York queria. Então, passamos no Schiller’s, um bar que fica do lado do nosso hotel (e ainda foi indicado pela Tamara, e ainda apareceu no filme que vimos na volta do avião) para um último drinque. Mas eu já estava dormindo em pé, literalmente! O último drinque ficou só para a Rita mesmo. As três fracas, que tinham viajado naquele dia, já estavam caindo pelas tabelas.
* Mais um detalhe, dessa vez para o bartender figura, com a tatuagem AAE. Unforgettable!
Daí, já voltamos para o hotel (On Rivington), que era ótimo: muito confortável e super bem localizado. Além de ser muito in! (Mais um ponto para a Rapha!) Só que ele é muuuuito moderno. Então, preparem-se, principalmente para a entrada, a LaVa!

 

2 comentários:

  1. Lu!!!!! Que maravilhaaaa vc contar de NY agora, estou ino para la em setembro, entao ja sabe: vou anotar todas as dicas... rrsrsrrs! um beijo repleto de saudades!

    ResponderExcluir
  2. Lulu!! Viajar com vc é sempre uma delícia! E com quarteto completo, melhor ainda! =)
    A próxima vai ser quando os babies já puderem ficar só com os pais. Pra desespero da Rapha! rs...
    beijo!

    ResponderExcluir