domingo, 20 de novembro de 2011

Tunísia - Sidi Bou Said, Cartago, Tunis


Day 7 – 29 de março, domingo
Depois do jantar da noite anterior, hoje fomos passear em Sidi Bou Said durante o dia. A cidade fica bem pertinho de Tunis, a uns 20 quilômetros da capital e é uma graça, toda azul e branca. Várias fotos parecem cartão postal, e algumas até são mesmo. As lojinhas da rua principal vendem as lindas e tradicionais cerâmicas, bijuterias, além de tapetes, postais e vários outros bibelôs. De alguns pontos da cidade, dá para ver o mar azul lá embaixo.
Passeamos um pouco, subindo pela rua principal, até chegar ao Café des Nattes, parada obrigatória para beber um chá de menta e fumar chicha num narguilé. O café era reduto de artistas e escritores, inclusive franceses e americanos, que passavam as férias na cidade. Também passamos pelo Café des Delices (Café Sidi Chabanne), que tem um terraço de onde se pode ver o mar e o pôr do sol. Mas fomos embora bem antes disso.
Continuamos até Cartago, que fica bem pertinho, do outro lado do lago de Tunis e, hoje, é um bairro da capital. É uma antiga cidade, originariamente uma colônia fenícia no norte da África. Na Antiguidade, foi uma potência, disputando com Roma o controle do Mediterrâneo. Daí vieram as Guerras Púnicas, que destruíram Cartago, restando apenas as ruínas que visitamos hoje.
Cartago está bem mais destruída do que Sbeitla. Grande parte das colunas e edificações estão pelo chão, e não mais de pé. De qualquer modo, a ruína beira mar (lago) é muito bonita, e a cidade era enorme.

Fomos ainda ao Museu do Bardo, que reúne uma das maiores coleções do mundo de mosaicos romanos, bizantinos e cartagineses. Lá está um pouco mais da história de Cartago.
Chegando em Tunis, ainda fomos passear um pouco. Tentamos ir à Medina, mas já eram quase 5h e ia fechar logo, então preferimos visitar uma mesquita. Estávamos  passeando pelo pátio interno quando um senhor, amigo do guarda da mesquita, perguntou se não queríamos ir até o minarete. Ele inclusive nos mostrou o nosso ingresso e disse que dava direito. Achamos que ia ser lindo ver a paisagem lá de cima e fomos, eu, mamãe e mais um casal de gringos (não sei de onde) que estava ali.

O cara foi nos guiando pela medina, para a porta por onde subiríamos até o minarete. Só que, de repente, ele começou a virar à direita, e à esquerda, e à esquerda de novo, se afastando cada vez mais da mesquita. Na quarta ou quinta curva, olhei para a minha mãe e ela falou para voltarmos. Em momentos como esse, agradeço a Deus pelo meu senso de orientação. Voltamos tudo, sem errar, virando em cada esquina, uma igual a outra, com o outro casal fugindo junto com a gente, e chegamos de volta à praça da mesquita, onde a Nonna e o Mati já estavam nos esperando.
Saímos logo dali, ainda passeamos um pouco pela Avenida Bourghiba e voltamos para o hotel, onde jantamos.

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