ÁFRICA DO SUL (parte 1)
16 de
outubro, quinta-feira
JOANESBURGO -
LOSKOP DAM NATURE RESERVE
Chegamos em
Joanesburgo no meio da tarde e minha mãe e o Massimo já nos esperavam no
aeroporto. Depois de trocar dinheiro, partimos rumo ao Loskop Dam Forever
Resort, um hotel que fica na reserva natural de Loskop Dam.
Foi um trajeto de 200km, e chegamos ao anoitecer. Vimos a nossa casa, com três
quartos e apenas um banheiro (#fail). Do lado de fora, havia dois coelhos
brincando no gramado, e a Marina já adorou. A primeira interação com animais na
África foi com coelhos, e não com leões!
Jantamos no
restaurante do próprio hotel.
17 de
outubro, sexta-feira
LOSKOP DAM -
KRUGER
Como a reserva
é perto de um lago, de manhã fizemos um safári de barco. Era mais um passeio para
ver animais do que um safári em si, pensando no conceito que nós temos de
safári. Vimos várias gazelas, algumas zebras e mais alguns bichos. O passeio em
si foi bem bonito, com formações rochosas incríveis, num lugar realmente
pacífico. Fora o vento incessante, o lugar é lindo. Mas sem muita variedade animal.
Saímos em
torno de 12h, e seguimos rumo ao Kruger Park, a 350km. No meio do caminho,
paramos para almoçar no restaurante Mrs
Simpson, em Dullstrom. O lugar é todo decorado com objetos que,
supostamente, pertenceram a ex-mulher de Eduardo VIII, rei da Inglaterra. A
comida é deliciosa, e o preço muito honesto. Valeu super a pena.
Seguimos
caminho e chegamos ao Kruger
Park Lodge já bem tarde. De qualquer maneira, já deu para ver
que o lugar era incrível! Tem campo de golf, um lago de hipopótamos, casas
lindas, rio, piscina, gazelas, de tudo! A nossa casa era linda de morrer, com
três quartos, três banheiros (!!!) e com uma decoração bem rupestre. Deixamos as malas em casa e fomos jantar. No caminho para o restaurante, que ficava perto da recepção, passamos por um gramado cheio
de gazelas descansando. Pronto, segunda interação animal da Marina, dessa vez
bem mais africana!
KRUGER PARK
No sábado de
manhã, acordamos bem cedinho para o safári
do amanhecer. Como só são permitidas crianças a partir de 6 anos, eu e Dani nos
revezamos. Eu fui de manhã e ele foi à noite. Meu safári começava às 5h30 da
manhã. Na verdade, essa foi a hora em que o jipe passou para nos buscar. Ainda
percorremos uma distância de uns 20km até a entrada do parque, com vento gelado
no rosto. Já aviso que não achei o safári incrível. Foi uma experiência ok, que
valeu, mas acho que não tivemos muita sorte. Dentro do Kruger, andamos a maior
parte do tempo por uma estrada asfaltada, onde dava a impressão de que não se
concentravam muitos animais. Zero clima aventura, a não ser pelo jipe. Vimos duas girafas bem pequenas, meio camufladas
pela folhagem, dois elefantes, muitas gazelas, um hipopótamo muito ao longe, um
rinoceronte do lado da estrada (bem legal) e umas zebrinhas (adoro!). Ainda
paramos para um café da manhã bem africano, com direito a um pão caprichado,
salsicha, ovo e mais outras coisas bem pesadas.
Voltamos para
casa em torno de 13h e encontramos o Dani e a Marina, que tinham ficado juntos
a manhã toda. Fomos com ela até a piscina, perto da recepção, onde tem um
pula-pula, enquanto os outros descansavam e se arrumavam.
Almoçamos num
shopping que tem logo em frente ao Kruger Park Lodge e de lá fomos para o Elephant Interaction. Esse sim
foi um passeio muito legal e surpreendente. Primeiro, o elefante fica deitado,
enquanto um treinador explica fatos interessantes sobre o animal, desde
detalhes daquele elefante em especial, até características gerais, como a
dificuldade de treiná-los (o processo leva 18 meses) e o perigo que um elefante
selvagem representa. Depois, passamos a mão na orelha, no rabo, no corpo, vendo
a textura daquela pele curtida. Dá nervoso, mas tem que fazer, faz parte. Minha
mãe deu comida e ainda tiramos foto debaixo da tromba do elefante. Para
terminar, ainda teve um passeio no lombo do elefante.
No fim do dia,
nos arrumamos e fomos para a festa da Lucia, amiga da minha mãe, desculpa
inicial que trouxe a trupe toda para a África!
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