sábado, 2 de fevereiro de 2013

Holanda e Amsterdã


15 de abril, domingo
BRUGGE – AMSTERDÃ

Os dias de trânsito, principalmente quando envolvem viagens mais longas, acabam ficando muito cortados. Saímos de Brugge às 10h e fizemos conexão em Bruxelas para pegar o trem até Amsterdã. Chegamos à estação central às 15h30 e pegamos um táxi para o apartamento, onde a sobrinha da dona nos esperava. A localização é espetacular, atrás da praça dos museus, num bairro residencial lindinho, com prédios baixos de tijolos, que lembram os de Nova York.
O apê também é ótimo. Fica num prédio tipicamente holandês, com a fachada estreita e dois apartamentos no prédio, um no térreo e outro no segundo e terceiro andares. Subindo o primeiro lance de íngremes degraus, chegamos à sala de estar, jantar e cozinha. Mais um lance de escada e chegamos aos quartos e banheiros. E ainda tem um terraço super agradável, que, infelizmente, estava frio demais para usarmos.
Nos instalamos e fomos até o Rijks Museum. Infelizmente, grande parte do museu está fechada para reforma. Então, eles prepararam uma exposição paralela, com as principais obras-primas do museu, reunindo 400 quadros que ilustram a Era Dourada Holandesa, com os famosos Jan Steen, Frans Hals, Vermeer e Rembrandt.


Passeamos um pouco pela Museum Plein, que é muito ampla, rodeada por lindas residências. Antes de voltar para casa, passamos no supermercado. Adoro fazer compras em outros países, mas confesso que não saber a língua dificulta um pouco e dá um certo desânimo.
Ainda saímos para um jantar rápido numa brasserie super Chiquinha (Keyzer), ao lado do Concertgebouw, por onde tínhamos passado mais cedo na tentativa de assistir a um concerto (caros...).
Estava ótimo e a garçonete foi super simpática ao receber nossos simples pedidos: uma entrada e uma sopa.

16 de abril, segunda-feira
AMSTERDÃ

Hoje, fizemos um passeio que englobou os Canais do Sul, um pouco do bairro judeu e um pouco do centro histórico.



De casa, fomos andando até o Voldenpark, um parque bem grande e bonito, criado em 1864, com várias pessoas correndo, passeando com o cachorro e, claro, andando de bicicleta. Por falar nisso, faço o primeiro parênteses para falar do trânsito caótico de Amsterdã. Dá um pouco de medo e insegurança andar na rua. Tem uma faixa para carros, outra para ônibus, outra para os trams e, finalmente, uma para as bicicletas, que surgem de todos os lados, a toda velocidade e têm sempre a preferência. Isso mesmo, a preferência não é do pedestre, é da bicicleta. Confesso que fiquei com medo de levar uma guidãozada na barriga. Ainda sobre as bicicletas, não é possível que todas as bicicletas largadas / estacionadas na rua tenham dono. São milhares, empilhadas em todas as calçadas, obviamente roubando o espaço dos pedestres e enferrujando e enfeiando a cidade. Para terminar sobre as bicicletas, também é possível alugá-las. Mas as bicicletas alugadas para turistas são de outra cor, para que os locais saibam que podem esperar algum tipo de barbeiragem, como os carros de auto-escola.
Bem, voltando ao Voldenpark, lá fica a estátua de Joost van del Vondel, poeta do século XVII, em homenagem a quem o parque foi construído. Saímos pela Vondelstraat e caminhamos até o número 140, onde fica a Hollandsche Manege, uma das mais belas escolas de montaria da Europa, e a mais antiga. A construção renascentista é de 1882. No interior, tem dois belos picadeiros e estábulos para 50 cavalos.



Seguindo caminho, no número 120, passamos pela Vondelkerk. Trata-se de um santuário gótico, onde hoje funciona uma empresa. Como a construção parece uma igreja, tem uma placa para os turistas desavisados: although it seems, we are not a church!
Passamos na Avis para reservar o carro e continuamos até a Leidseplein, uma pracinha cheia de cafés. Aí fica o American Hotel, que tem um café em estilo art déco, com vitrais Tiffany. Vale a pena entrar e dar uma olhada, mesmo sem sentar para comer.
Na mesma praça, fica o Stadsschouwburg, o Teatro Municipal. E daí começa a rua peatonal Leidsestraat, cheia de comércio, com boas lojas, incluindo uma de queijos bem bacana (Henri Willig). Também nessa rua fica a loja de departamentos Metz & Co.
Virando no Herengracht, o canal dos senhores, chegamos ao Gouden Bocht, o quarteirão de ouro. Ao longo desse canal, ficam as casas mais ricas, com fachada e escadaria dupla, em vez das estreitas casas holandesas. Elas têm um estilo clássico e uma decoração mais exuberante nas fachadas, incluindo os números 475 e 476 (com colunas coríntias).
Virando no canal Singel, fica o Bloemenmarkt, um mercado de flores e bulbos à margem do canal, com vários cafés, restaurantes e lojas de souvenir, além, claro, das milhares de vendinhas de flores e bulbos.


Em seguida, chegamos a Muntplein, a praça da moeda, a entrada para o centro histórico, onde fica também a Munttoren, torre da Moeda, vestígio do primeiro cinturão que cercava a cidade.
Almoçamos num restaurante muito simpático e econômico, na Nieuwe Doelenstraat, cheio de gente local, chamado De Jaren. Descendo por uma rua peatonal, passamos pelo Tuschinski Theatre, que tem uma fachada realmente exuberante e hoje é uma sala de cinema, com decoração art déco. Só a fachada já é incrível. Se estiver viajando com tempo e a fim de ver um filme, a pedida é ir ao Tuschinski.
Chegamos a Rembrandtplein, um local bem com pinta de turístico, do agito, cheio de cafés moderninhos. Descendo pelo Reguliergracht, passamos também pela Torbeckenplein, uma pequena pracinha onde antes funcionava um mercado de manteiga. (Adoro lugares cheios de história!)
Desde esse canal, tem um ponto em que dá para ver sete pontes em sequência. Vale a pena flanar por aí, procurando o ponto certo.
Subindo pela margem do Amstel, o único rio dentre tantos canais, passamos pela Magere Brug, ponte com eclusas que ajuda na troca das águas dos canais da cidade.
Passamos em frente ao Hermitage Amsterdã, “filial” do Hermitage de São Peterburgo. Eu queria ter ido, seguindo a super dica da Rapha da exposição temporária de Rubens e Van Dyck. Mas, em vez disso, fomos ao Museum Willet-Holthysen, uma típica residência de luxo do século XVII, às margens do Herengracht, elegantemente decorada e mobiliada, com coleções de cerâmica, quadros e objetos, seguindo ao máximo os costumes da época. Por mais que a fachada fosse maior que o normal, eu nunca imaginaria que a casa era tão comprida, com um jardim enorme ao fundo. Adorei e vale muito a pena!
Pela Blawbrug, ponte “inspirada” na ponte Alexander III de Paris, chegamos à Waterlooplein, o coração do bairro judeu, Jodenbuurt, com um mercado de pulgas muito chulepento. Passamos em frente a Rembrandthuis, a casa de Rembrandt. A fachada antiga tem o nome dele e a data de construção, mas a entrada é pelo prédio moderno que fica ao lado. Não fomos.
Subimos o Kloveniersburgwal, até Nieuwemarkt. No caminho, passamos pela Trippenhuis, duas mansões geminadas dos irmãos Tripp, com chaminés em forma de canhões. Na Nieuwemarkt, fica o portal mais antigo das muralhas da cidade, De Waag. Essa praça é o ponto de encontro entre os bairros judeu, chinês e o Red Light District.
Daí, pegamos um táxi de volta para casa, para preparar nosso jantar especial, para o convidado especial.

17 de abril, terça-feira
AMSTERDÃ

O passeio de hoje começou pela Centraal Station. De lá, saem os passeios pelos canais. Tem várias empresas diferentes, todas mais ou menos com o preço e com as mesmas opções. Procuramos por uma cujos horários nos atendessem. Confesso que achei o passeio bem decepcionante, principalmente se comparado com o de Brugge (rápido, objetivo e encantador). Dura umas 2 horas, o que eu achei extremamente longo. Fiquei com tanto sono que tive que abrir uma frestinha da janela para deixar entrar um ar gelado e me manter acordada. Passamos pelo Nemo, um museu marítimo, obra do arquiteto italiano Renzo Piano.


Além disso, ao longo dos canais, vimos algumas das 2.500 house boats que existem em Amsterdã. E passamos pelo ponto de observação de onde se veem as sete pontes (entre Herengracht e Reguliersgracht).
O passeio termina também na estação e daí fomos caminhando pela Damrak. Parece o centro da cidade, bem agitado, cheio de lojas de quinquilharia e restaurantes suspeitos. Passamos em frente à Bolsa (Beurs van Berlage) e pela Oudekerk (que estava fechada). Nos embrenhamos pelas ruas do Red Light District, passando em frente a uma loja de camisinha, lojas de souvernirs com presentes mais do que sugestivos, vários bares para consumo da erva e também, claro, as famosas vitrines de prostitutas. Nosso passeio foi de manhã, então não sei se essa é a hora das prostis, mas as que vimos eram decepcionantemente tenebrosas.
Em seguida, chegamos à praça do Dam, onde fica o Palácio Real, a Nieuwe Kerk e o National Monument. A praça é bem ampla, com todas essas construções imponentes ao redor.
Daí, seguimos caminhando em direção aos canais do norte. Primeiro, passamos por Torenluis, onde ficam os diques dos canais. Continuamos por Liliegracht, um canal lindo, com casas lindas e uma atmosfera muito bucólica. Aí fica a casa da Anne Frank, onde, infelizmente, não entramos...


Pelo canal Egelantiersgracht, chegamos a Jordaan, o bairro popular e operário. A diferença das outras áreas da cidade é bem marcada, mas não por isso é menos bonito e charmoso.
Na volta, já chovendo um pouco, passamos pelo Begijnhof, um espaço recluso e protegido, no meio da cidade, onde moram as béguines, solteiras ou viúvas que fazem parte da comunidade religiosa. Para nós, são as famosas carolas. O local é realmente muito pacífico e silencioso. Difícil de imaginar que estamos no meio de uma cidade grande.


À noite, fomos jantar no Restaurant Fifteen, do Jamie Oliver. Na verdade, o Jamie administra e seleciona 15 chefs por ano para a cozinha do restaurante, mas ele só vai lá uma vez por ano... A comida era boa, mas o cardápio não tinha muito opção. Valeu a pena mais pelo lugar e pelo ambiente do que pelo jantar em si.

18 de abril, quarta-feira
AMSTERDÃ

Saímos de casa e fomos até a locadora para buscar o carro. Escolhemos várias cidades para o passeio do dia de hoje, todas mais ou menos perto uma da outra e de Amsterdã (em média 30km). O único problema é que cada lugar é numa direção...
Primeiro destino: Keukenhof, o parque das flores, que fica aberto aproximadamente dois a três meses por ano (março, abril e maio). Então, se você estiver em Amsterdã nessa época do ano, é absolutamente imperdível! É um festival de flores, com mares de cores se espalhando pelo chão. Antes de chegarmos lá, tem umas plantações de tulipas no caminho que são lindas, com extensos tapetes coloridos. Só isso já é tão bonito que minha mãe achou que fosse o Keukenhof... Imagina então como é um parque lindo, todo cuidado, que só abre durante três meses por ano, e totalmente dedicado às flores? Inenarrável! As fotos falam por si só.




Em seguida, fomos a Volendam, uma cidade de pescadores. Chegamos na hora do almoço e comemos num bar no cais do porto. Demos um passeio curtinho, porque o local era meio sem gracinha. Fiquei com a impressão de que não encontramos o lugar certo, o bochicho.

A terceira cidade foi Edam, bem pertinho de Volendam. Edam é a cidade dos queijos e moinhos de vento. É bem pequena e bucólica, tranquila. Durante uma parte do ano, tem uma feira de queijo bem famosa. São cidades pequenas, com passadas rápidas, mas essa vale bastante a pena.


A quarta cidade foi Marken, um dos vilarejos considerados mais autênticos (não sei até onde é autêntico e até onde é para atrair turista). É como se o tempo tivesse esquecido de passar. As holandesas ainda se vestem os trajes típicos. Todas as casas são de madeira, pintadas de verde e as ruas bem estreitas. Quando chegamos já era meio tarde, então não tinha mais ninguém pelas ruas, muito menos holandesas de tamancos.


A quinta é última cidade de um dia lotado foi Naarden, talvez a mais bonita e pitoresca de todas (concorrendo com Edam). É uma cidade totalmente fortificada e cercada por um fosso. É bem mais sofisticada que os outros vilarejos, com vários restaurantes elegantes. Deu até vontade de ficar e jantar num deles, mas estava começando a chover e não queríamos chegar muito tarde a Amsterdã, já que a saída da cidade tinha sido bem estressante. Então, demos uma volta e encerramos o dia com um jantar aconchegante no nosso apartamento.



19 de abril, quinta-feira
AMSTERDÃ

Tínhamos apenas uma manhã antes de ter que sair do apartamento e ir para o aeroporto, então aproveitamos para ir até o Museu Van Gogh, bem pertinho da nossa casa e mais do que recomendado. É realmente imperdível, um must go de Amsterdã (principalmente depois de ter deixado passar a casa da Anne Frank). Tem as correspondências que ele trocava com o irmão, rascunhos, explicações de cada etapa da vida dele e alguns dos quadros mais conhecidos, como “O Quarto” e “Os Girassois”, dentre tantos outros. 

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Bruxelas e Brugge


13 de abril, sexta-feira
BRUSSELES

Hoje começamos o dia no hop on hop off para ver a cidade como um todo. Começamos pela estação central, logo atrás do nosso hotel. Passamos pela Place Royal (onde se congregam os principais museus da cidade) e o Parc de Bruxelles. Do outro lado do parque, de frente para a Place Royal e o Palais du Roi, fica o Palais de la Nation, onde mora a família real e que abre ao público no verão, durante as férias do rei.
Passamos também pelo Sablon (Grand, Petit e Eglise), onde vamos voltar para passear mais tarde. Na Place Louise, fica o Palais de Justice, um prédio enorme, com uma cúpula linda e super imponente, que estava em recuperação. Como essa é uma parte mais alta da cidade, onde antes moravam os ricos, na place tem um plateau com vista para toda a cidade baixa, com a agulha do Hôtel de Ville sobressaindo.
Seguindo, passamos por todos os prédios comerciais da Bruxelas moderna, onde funcionam as principais empresas e instituições da União Europeia, incluindo o Parlamento Europeu. Passamos ainda pelo Parc du Cinquantenaire, construído em homenagem aos 50 anos da cidade, com o Arc du Triumph. Passamos também pela rue Neuve, que tem um ótimo comércio e diversas lojas de departamentos.
No Park van Laken, descemos do ônibus e subimos no Atomium, escultura inaugurada em 1958 para a feira mundial de Bruxelas. Subimos apenas na esfera mais alta, de onde se pode ver toda a cidade. A maneira como as bolas são interligadas é bem impressionante. Na época, o objetivo era mostrar a supremacia belga no trabalho com aço.


Já no caminho de volta, descemos na estação central e fomos almoçar no A la Morte Subite. Foi um almoço mais rápido, para que os lugares não fechassem.
Primeiro, fomos ao Musée du Chocolat, onde um mestre chocolatier faz uma demonstração de como são feitos os pralinés. Eu tinha procurado muito por um curso express, tipo de uma tarde, de chocolate, mas não achei...
No andar de cima do museu, tem uma exposição sobre a produção do cacau, além de louças específicas para servir o chocolate, como um bule com pistão em cima, como se fosse para misturar o chocolate.
Em seguida, fomos até a Place Royale, que vale uma visita a pé, incluindo uma passada pelo parque, se o tempo permitir. Na praça, fica o edifício do Musée Royale de Beaux-Arts, no coração histórico de Bruxelas, onde funciona também o Musée Magritte, no qual entramos. O museu é lindo e belamente organizado. Expõe pinturas e trabalhos do período surrealista e impressionista de Magritte. Faltam alguns dos quadros mais famosos, mas tem muitos outros que dão uma ideia bem completa do pintor.


Saindo do museu, caminhamos até o Petit Sablon, cercado por mais de 40 esculturas, cada uma representando um ofício, como o sapateiro e o caçador. Ao lado da praça, a Eglise du Sablon. Descansamos um pouco ao sol num banquinho e continuamos para o Grand Sablon, praça onde funciona um marche aux puces, rodeada por lojas lindas de chocolate, decoração, antiguidades e bares.



Voltamos caminhando, passando pelo Manneken e Grand Place. Descansamos um pouco no hotel e saímos para comer na nossa praça mesmo. O restaurante era muito simpático, com uma lareira central. Comemos dois pratos típicos: vol au vent avec poulet et champignon e carbonade a la flammande. Para acompanhar, uma cerveja Tongerlo blonde e ruiva. 



14 de abril, sábado
BRUSSELES - BRUGGE

Chegamos a Brugge às 11h e já fizemos check-in no hotel e deixamos as coisas. Saímos para passear e conhecer um pouco a cidade antes da reserva do almoço. A cidade é linda e realmente muito romântica. As casas em estilo típico holandês, com os telhados em forma de escada, que margeiam os canais, criam um cenário belíssimo. Certamente não é uma cidade para uma excursão de um dia e arrisco dizer que uma noite também foi pouco, afinal nosso passeio foi apenas flanar. Não entramos em nenhum dos milhares de museus, igrejas e monumentos da cidade.
Nosso hotel ficava ao lado da Jan Van Eyck Plein, uma praça pequena, mas que emoldura muito bem a paisagem das casas, canal e estátua do pintor.


Caminhamos pela Praça do Mercado, onde fica a Halletoren (Beffroi), construída no século 13, com 47 sinos no topo e de onde se pode apreciar uma bela vista da cidade, acredito eu, já que não subimos. As demais construções que rodeiam a praça também são lindas e formam um conjunto harmônico.


Logo ao lado, na Burg Plein, estão o prédio gótico da prefeitura e o Palácio da Liberdade, além do Palácio do Bispo, em estilo barroco, e a igreja do Sangue Santo, que guarda um tecido com o sangue de Cristo, que só é exibido ao público uma vez por semana. (Se for o dia em que você estiver em Brugge, não deixe de ir. Não demos essa sorte...) A praça é linda e muito vistosa e resplandescente.


Passando sob as arcadas do Palácio do Bispo, chegamos ao antigo mercado de peixe, que hoje abriga uma feira de artesanato. Daí mesmo, pegamos um barco para um passeio pelos canais, rápido e imperdível. Foi possível ver a cidade desde um outro ponto de vista!


Ao voltar do passeio, fomos caminhando até o De Karmeliet, um restaurante 3 estrelas no guia Michelin. Assim que chegamos, já fomos recebidas por 3 rapazes lindos e bem-vestidos. Foi realmente uma viagem gastronômica.
Como amuse-bouche, nos serviram um assortiment com várias pequenas opções, todas incríveis. De entrada, eu comi uma salada de aspargos com alcachofra. Estava ligeiramente morna e tinha um caldo delicioso que juntava os sabores de todos os itens do prato. O prato principal era canard au miel, com uma torta de polenta, patê e um purê com pedacinhos de cenoura. Para terminar, de sobremesa, tinha um sorbet de chocolat com mousse de maracujá, calda de laranja e várias pequenas pérolas de chocolate, além dos petit-fours acompanhando o café, com variedades como macarron de framboesa e chocolate branco, morango envolto em suspiro e torrone de pistache. Pedimos uma garrafa de vinho branco belga. (O bom de viajar com uma grávida é que uma garrafa é a conta certa para a outra pessoa beber com vontade!)
Após o almoço, assisti a um concerto da orquestra da cidade na Burg, que misturava música clássica e outras mais moderninhas, como YMCA e Abba.
Depois, fomos passear pela Steenstraat, a principal rua de comércio da cidade, com lojas muito elegantes. Passamos em frente à catedral e continuamos até o fim da rua, chegando à praça Zand, onde há um mercado de quinqui aos sábados. Not worth it at all.
Logo ao lado, fica o Concertgebouw, onde o taxista disse que tem um elevador que leva a um platô de onde se tem uma bela vista da cidade, sem enfrentar os degraus do Beffroi. Como chegamos lá depois de 17h, estava fechado e nem tentamos.
Pensamos em caminhar até o Beguinage, por onde tínhamos passado mais cedo de barco, mas era um caminho longo e também já ia estar fechado quando chegássemos. Infelizmente não conseguimos ver as casinhas brancas das béguines. Fica para a próxima visita a Brugge.
Caminhamos pelas ruazinhas e passamos pela Nôtre-Dame, a torre mais alta da cidade. A obra prima da igreja é a Madonna de Michelangelo, feita para a catedral de Siena, mas comprada por dois mercadores italianos.
Passamos também pelo hospital St. Jain, onde havia um concerto de harpa. Entramos e assistimos uma parte. Foi lindo.
Voltamos para o hotel, descansamos um pouco e saímos para jantar. Escolhemos uma varanda na praça do mercado e comemos uma pizza bem simples com vista para o Beffroi, bem lindo! Cidade encantadora!

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Luxemburgo e Bruxelas


11 de abril, quarta-feira
LUXEMBOURG

Em Luxemburgo, muito cuidado ao falar português no táxi, restaurantes ou até na rua. Vinte por cento da população é de imigrantes portugueses, que vieram procurar melhores oportunidades no centro comercial da Europa.
Começamos descendo a Rue dês Capucins e passamos pela Confiterie Namur, uma casa linda, com prateleiras belíssimas e um salão de chá.


A Place d’Armes, com o céu azul e sem chuva, parecia outro lugar, totalmente diferente do dia anterior, cinzento e chuvoso. Vimos com calma o Círculo Municipal, o edifício administrativo da cidade. Do outro lado da praça, fica o monumento Dicks-Lentz, em homenagem a dois poetas nacionais.
Seguindo pela Rue Du Curé, passamos pelo Palais Grand-Ducal, uma mistura dos estilos barroco e renascentista. Do lado, fica a Câmara dos Deputados, que foi integrada ao Palais, embora os estilos sejam bem diferentes e dê para perceber que não é uma só construção.
Descemos pela Place Guillaume II que, às quartas, tem uma feira livre. É bem diferente e mais organizada que as nossas, com cara de feira de primeiro mundo mesmo. Tem coisas bem exóticos, como um tomate em gomos, tipo tangerina, e um pé de alface cultivado naquelas esponjinhas de arranjo de flores. Eu realmente adoro um marché!


Aí fica o Hôtel de Ville e uma estátua equestre de Guillaume II, Orange-Nassau. Descemos até a Place de la Constitution, com o monumento Gelle Frä (Dama Dourada), em homenagem aos mortos na 2ª Guerra. Logo abaixo, lá no vale, ficam os Jardins du Petrusse, lindos, que devem ser muito agradáveis para um passeio a pé. Pegamos o Petrusse Express, e levamos a Marina passear na ville basse, Grund. O passeio no trenzinho é ok. Achei bem mais legal fazermos a pé, como ontem, apesar do sobe e desce.


Ao voltar à praça, pegamos o sight seeing tradicional, tipo hop on hop off. Esse sim vale bastante a pena, até porque leva a uma parte da cidade que, de outra maneira, não teríamos conhecido.
O percurso começa passando por uma ruazinha do centro, a única que não é peatonal. Continua pelo mercado do peixe, uma parte da cidade antiga, onde, na verdade, não tem mercado nenhum. Contornando o Boulevard Royal, rua do nosso hotel, passa pelos Parques Municipais, que era a vista do nosso quarto. Aí entramos no distrito bancário, onde se concentram bancos, empresas e sedes governamentais. Os prédios são todos bem modernos, baixos e a maioria é de vidro. Passamos também pela Filarmônica, do mesmo arquiteto da Cidade da Música no Rio.
Na volta, cruzamos a ponte Adolphe e fomos até a estação de trem, passando por um centro de comércio bem menos chique que as Kenzo e Dior dos arredores das praças.  Por fim, antes de terminar o circuito, passamos em frente à Notre-Dame.
Almoçamos uma sopa deliciosa no À la Soupe, que estava lotado. Daí, fomos às Casamatas do Bock, um emaranhado de corredores subterrâneos para defesa militar das fortalezas e muros que cercavam a cidade, construídas no século X, pelo conde Sigefroi. O engenheiro militar francês Vauban foi o principal responsável pela ampliação das galerias, que levou Luxemburgo a ser chamada de Gibraltar do Norte. As casamatas tinham capacidade de abrigar 30.000 soldados com seus cavalos, mantimentos, artilharia, etc.


Assim que começamos a descer, a vista do vale é esplêndida. Estávamos nos mesmos buracos na pedra que tínhamos visto quando passeávamos no Petrusse Express. Em uma das câmaras, havia um fosso de 50m de profundidade, digno de filme, onde, reza a lenda, desapareceu Melusina, esposa do conde Sigefroi, com sua cauda de sereia.
Saindo das Casamatas, fomos passear pelo Chemin de la Corniche, “a sacada mais bonita da Europa”. É engraçado pensar como uma cidade tão financeira pode ser tão bonita e bucólica, com os céus azuis e nuvens refletindo no pequeno rio que corre no vale.
No fim da Corniche, começou a chover bastante, então apertamos o passo até o Plateau St. Sprit, a área do judiciário.
Olha só o céu nebuloso!

Voltamos à Rue Du Marché aux Herbs, em frente ao Palais Grand-Ducal (cidade pequena é assim, tudo se interconecta). Então entramos na Chocolate House, de Nathalie Bonn. O lugar tem tortas e bolos lindos e variados. Comemos um brownie de chocolate com cereja e eu tomei um chocolate quente. (Era um cubo de chocolate preso no palito, que podia ter vários sabores diferentes, como 40 ou 70% cacau, chocolate branco, com pistache, com café, etc. Mergulhando a colher / palito de madeira no leite, o chocolate derretia. Tinha até um cardápio com todos os sabores de chocolate. Magnífico! Fica a ideia para as festinhas da Marina!)

             Quando saímos de lá, a chuva tinha passado e o céu estava mais azul que antes. Então decidimos esticar o passeio, em vez de voltar para o hotel. Fomos até a Place Clairefontaine, onde tem uma estátua em homenagem à Gran duquesa Carlota. Descemos a Rue St. Sprit e refizemos o Chemin de la Corniche, agora no sentido inverso. Ao chegar de volta às casamatas, descemos a Rue Large em direção a Ville basse. Essa rua é uma graça e a vista é linda, deixando ver o vale e os tetos das casas através das árvores.





Chegando lá embaixo, passeamos pela ponte de Trèves e subimos de volta ao Plateau de elevador. No caminho de volta para o hotel, entramos na Notre-Dame e tomamos um sorvete de violette no Ladurée (not good at all).

Descansamos um pouco e fomos jantar no Ikki, em rives de Clausen, na cidade baixa. É uma rua cheia de restaurantes, bares e boites moderninhos. No Ikki, o primeiro andar era um bar com música e a nata do Kirchberg reunida. O restaurante fica no 2º andar e foi uma experiência realmente inesquecível. para “divertir a boca”, serviram um creme de aspargos. Eu pedi um atum em cama de cogumelos, cebola roxa, manga e pistache, com molho de manga picante e sorvete suave de wasabi. O da mamãe foi um risoto de foie gras com aspargos e crisps de Parma. Nem sei dizer qual estava melhor. De sobremesa, um creme brulée em chamas. Para acompanhar ½ garrafa de Château Schengne, um ótimo pinot gris. Tudo por menos de 100 euros. Além da comida, a decoração do restaurante também era linda. Vraiment memorable!

12 de abril, quinta-feira
LUXEMBOURG – BRUSSELES

Saímos de Luxemburgo no trem de 10h20 e chegamos a Bruxelas quase às 14h. Fizemos check-in, deixamos as coisas no quarto e saímos para comer. Nosso hotel é super bem localizado, na Place Grote Markt, a uma quadra da Gran Place. Não tem nada do luxo de Luxemburgo, mas era ótimo. Nada como ter uma boa agente de viagens! Pela pequena rua Heuvel Colline, crivada de lojinhas bacanas e outras nem tanto, como L’Occitane, Tintin e milhares de lojas de chocolate e quinquilharias, chegamos à Gran Place, que é realmente um espetáculo, rodeada de construções neo-góticas, que brilham com os tons dourados e as figuras decorativas, seja nas fachadas ou nos tetos.
Cada edifício pertencia e foi recuperado por um sindicato diferente. O único que continua em posse do “sindicato” é o dos cervejeiros, que abriga o Musée de la Bierre. As principais construções são o Hôtel de Ville, o Palais des Ducs Brabant e a Maison Du Roi, onde nunca morou nenhum rei e hoje funciona o Musée de la Ville. (Tem um aplicativo do Iphone sobre Bruxelas que fala de cada construção da Gran Place.)


Detalhe para o casaco que não cobria a barriga...
Almoçamos no La Chaloupe d’Or, com vista para a praça, comida boa, cervejas boas (Affligen e Tripel Karmeliet) e garçom 171. Quando terminamos, já era até meio tarde e fomos explorar a cidade a pé. Passamos pelo Boulevard Anspach, rue du Lombard e rue du Midi, com lojas e restaurantes diversos, pela Bourse e pelo Manneken-Pis. O passeio pelas ruas é muito agradável e a cidade é linda, porém meio complicada de se locomover. A maioria das ruas tem dois nomes e, no início, foi um pouco difícil me encontrar no mapa.
As duas cervejas do almoço mataram a mamãe e ela desmaiou, quase literalmente. Passamos no hotel e ela apagou. O dia estava lindo e ainda claro. Então, continuei o passeio.
Passei pela Galerie Royal St. Hubert, uma Passage Couverte no melhor estilo parisiense. No fim da galeria, na rue Montagne, fica o A la Morte Subite, um bar / bistrô famosinho. Voltando pela galeria, no meio, ela tem uma saída para a rue de Bouchers, uma rua cheia de restaurantes dos dois lados, com todos os garçons te chamando para entrar, onde, apesar do assédio, vamos jantar. (Rapha, não leve o Alexandre lá!)
Antes de voltar ao hotel, passei em frente à praça da Catedral. É uma igreja bem bonita, que, por fora, lembra a Notre-Dame de Paris.
Voltei ao hotel e nos arrumamos para jantar. Antes de ir comer, passamos pela Grand Place, para vê-la iluminada. Nem dá para explicar como ou por quê, mas fica ainda mais bonita.

Essa é a Place Grote Markt, com a agulha do Hotel de Ville ao fundo.
Caminhamos pela rue du Marché aux Herbes e viramos para chegar a rue de Bouchers. Comemos no restaurante mais cheio, o La Terrase, na varanda. Pedi moulles frites, um prato típico, mexilhões com batata frita, e ainda achei uma pérola dentro de uma das conchas. Para a Marina!
Fomos dormir felizes, as três!

domingo, 27 de janeiro de 2013

Bélgica (Liège) e Luxemburgo


9 de abril, segunda-feira
LIÈGE, BÉLGICA

Dia de trânsito, com chegada à estação de Liège-Guilemins (projetada por Santiago Calatrava) quase às 21h. Depois do check-in no hotel, caminhamos um pouco pelas ruas vazias, sob uma chuva fina, até a Place de l’Opera. Jantamos num bistrô que oferecia um festival de aspargos. Comi um rigatoni com lascas de parmesão, pignoli e aspargos. Mamãe pediu aspargos a la flamande. De sobremesa, o típico chocolat liegois, uma copa de sorvete de chocolate, caldas mil e o vero chantilly.
Foi uma boa recepção europeia.

10 de abril, terça-feira
LIÈGE, BÉLGICA - LUXEMBURGO

Saindo do hotel, caminhamos até a Place St. Lambert, o coração da cidade. Ao redor da praça, ficam a Galerie St. Lambert e o Palais Prince Eveques, duas construções lindas. Quase ao lado, fica a Place Du Marché, com o Hôtel de Ville e o Perron, monumento que simboliza a liberdade dos habitantes de Liège.


Continuamos caminhando pela Ferronstree, a principal rua de comércio da cidade. Passamos em frente ao Musée Curtis e à Église de St. Barthelemy, que fica numa praça gracinha. (Tinha várias árvores da mesma espécie, mas elas estavam em três estações diferentes, uma ainda na primavera, florida, outra já no outono, com as folhas avermelhadas já caindo, e uma outra já no inverno, carequinha.)
Fomos até o rio Meuse, só para dar uma olhada, e voltamos caminhando pela rua de cima, Rue Hors Château. Passamos em frente à subida para Montagne Bueren, uma escadaria super íngreme, com 407 degraus, que leva até a Citadelle e um ponto de observação panorâmica. (Eu super quis subir, mas mamãe achou mais prudente continuarmos no plano.) Então, continuamos pela Hors Château e passamos diante do Musée de la Vie Wallone. Seguindo mais um pouco, voltamos à Place St. Lambert.


Descendo pela rue Leopold, caminhamos pela Rue de la Cathedrale, voltando para o hotel. Em frente à catedral, tem uma praça e ruas peatonais lindas. É tudo arrumado e florido, mesmo debaixo de chuva. Chegamos ao hotel, descansamos 10 minutinhos e nos mandamos para a Gare do Calatrava. Fizemos um lanchinho antes de enfrentar a viagem de trem.
Chegamos ao hotel de Luxemburgo quase às 17h, mas ainda assim caminhamos por quase todo o centro principal. Descendo pelas ruas peatonais do centro, passamos pela Place d’Armes e pela Place Guillaume II. A cidade é realmente um luxo, é a Europa dentro da Europa. O comércio é chique e tudo é ultra organizado. Passamos em frente à linda construção do Palais Grand-Ducal e chegamos ao Plateau du St. Sprit. Compramos uma quiche pour en porter no único lugar que estava aberto e comemos no meio da rua.
O Plateau é um verdadeiro centro de justiça, que congrega todos os prédios. A vista da cidade   alta e da baixa é linda com as casas, tetos e muralhas da cidade. Por um elevador, descemos até a Ville basse (ou “Grund”). O passeio, as casas, tudo é lindo e muito bucólico. É bem mais romântico do que se esperaria da capital e centro comercial da União Europeia.



Voltamos para o hotel e demos um mergulho na piscina aquecida. Nos arrumamos e fomos jantar no La Pomme Cannelle, um dos melhores restaurantes da cidade, do lado do hotel. Eu comi um beauf charolais com purê de abóbora trufado e a mamãe, hommard com St. Jacques e uma espuma saborosíssima. De amuse bouche, serviram uma espuma de limão tahiti com tartar de atum. Dispensei o tartar, mas a espuma estava superb. Para acompanhar, tomamos um cremant de Luxembourg, o espumante local, que usa uvas chardonnay, pinot noir e riesling.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Espanha - Madri


Day 10 – 19 de janeiro, sábado
Fizemos as malas, tomamos um café light na Boquería, com um suco delicioso de guanabana e pitahya. Passamos pela Plaza Cataluña, entramos na FNAC, fizemos compras no Corte Inglés e almoçamos no BBrB, um bar de tapas mais sofisticado. Na volta, ainda paramos para tomar um sorvete.
Fomos direto para o aeroporto e chegamos a Madrid por volta de 20h. Descansamos um pouco e caímos na movida madrileña.
Pela calle Huertas, chegamos a Plaza de Santa Anna. Rodamos um pouco, entramos em algumas boites e sentamos na cervecería St. Anna para comer.
Depois, fomos tomar umas copas no lounge do hotel Melià, um lugar cheio de charme. Por último, ainda entramos na boite Samsara, um lugar muito interessante, com uma decoração meio indiana. Saímos às 3h com o lugar bombando, com fila na porta.

Day 11 – 20 de janeiro, domingo
Mesmo tendo dormido tarde, acordamos cedinho e fomos para o mercado El Rastro. Em 5 anos, desde a última vez em que estive aqui, o mercado mudou muito. Não é mais um marché aux puces. Mais parece a Rua da Alfândega. O mercado foi invadido por orientais e árabes, que vendem desde camisetas estampadas de rock & roll e luta livre até sapato por 2 euros.









Embora ainda tivesse umas poucas barracas interessantes, foi uma decepção ver no que o Rastro se tornou. Fugimos rápido e descemos pela Carrera de San Francisco, onde fica a Iglesia de San Franscisco El Grande. Subimos pela Calle Bailén até a Catedral de Almudena e o Palácio Real.


Fizemos uma visita ao Palácio. Eu me lembrava de várias cosias, como a sala de porcelana. Acho lindo e super vale a pena. Entramos na Almudena, mas estava tendo uma missa e não deu para ver muito. Caminhamos pelas redondezas, até os jardins do palácio e pela Plaza del Oriente, onde almoçamos no Café do Oriente.
Depois do almoço, subimos pela Calle Mayor e entramos na Plaza Mayor, que estava lotada de gente sentada pelo chão, aproveitando o sol. Fomos até a Puerta del Sol. Entramos no Corte Inglés e voltamos caminhando até o hotel, enquanto anoitecia.


Day 12 – 21 de janeiro, segunda-feira
Hoje, como todos os museus estavam fechados, fizemos o passeio no Madrid Visión, primeiro pelo centro, depois pela Madrid moderna, chegando até o estádio Santiago Bernabeu. Descemos na Gran Vía e fomos almoçar no Can Punyetes. Comemos judías com butifanas negra y catalana (feijão branco com linguiça de morcilla e branca). Adoro Madrid. É uma cidade super dada e ótima para flanar, quase uma Paris, mas sem a soberba dos franceses, com uma comida mais abundante e uma vida mais pulsante. Agora, escrevendo isso (em 2012), me veio até uma dúvida se eu talvez, quem sabe, não goste mais de Madrid do que de Paris? Será?






Day 13 – 22 de janeiro, terça-feira
Hoje foi o dia dos museus, começando pelo Prado. Fizemos uma passada mais rápida do que minha última vez aqui (quando ficamos mais de cinco horas dentro do museu!), focando principalmente nas obras mais emblemáticas. É um must see de Madrid, sem dúvida. Mesmo se a fila for grande, anda rápido e vale a pena enfrentar.

Em seguida fomos ao Thyssen-Bornemisza, com obras do século XIII ao XX, variando da corrente renascentista, barroca e romântica até a pop art. A maior mélange cultural, no bom sentido!
O almoço tardio foi no restaurante La Bola, um cozido que era um verdadeiro banquete. Você pode escolher apenas o caldo do cozido ou o cozido todo. Pedimos um de cada e foi mais do que suficiente.

Terminamos o dia tomando um vinho do porto no Hotel Ritz. Puro sucesso para fechar a viagem com chave de ouro!